Arte na Clínica
Arte na Clínica
As obras exibidas foram selecionadas pela curadora Maria Alice Milliet, doutora em História da Arte pela Universidade de São Paulo. Conheça um pouco da história dos artistas e suas obras.
A arte na Clínica é um programa inovador que visa proporcionar a fruição do universo artístico no ambiente de atendimento dos nossos pacientes. A arte rompe a banalidade do cotidiano. As obras de arte despertam emoções, mexem com nossos sentimentos e nos fazem pensar. Acreditamos que a convivência com a arte abra caminhos para a melhor compreensão de nós mesmos e da realidade que nos cerca.
As pinturas e gravuras em exposição foram selecionadas pela curadora Maria Alice Milliet, doutora em História da Arte pela Universidade de São Paulo. Sua escolha recal sobre a produção de artistas contemporâneos, em meio de carreira. Isso nos dá a oportunidade de adquirir essas obras ou outras dos mesmos autores e de acompanhar o desenvolvimento de suas carreiras.
Desejamos que esse programa se desdobre em palestras e cursos, em trocas de ideias no campo da cultura, da estética, do colecionismo, da educação do olhar e do prazer que é ter, dar e simplesmente conviver com arte
Adriana vive em São Paulo, onde se formou em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) em 1980, iniciando sua trajetória artística logo em seguida.
Sua obra explora os efeitos do tempo, simulando desgastes e transformações por meio de uma técnica única que combina pintura e imagens impressas a partir de fotografias. Com essa abordagem, Adriana cria paisagens imaginárias, muros corroídos pela umidade e rostos evocados pela memória, transmitindo uma poética de deterioração e reconstrução.
A artista participou de diversas exposições em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Belém, Los Angeles, Dallas e Lisboa. Suas obras fazem parte de importantes coleções privadas e públicas, incluindo o Museu de Arte Brasileira da FAAP (SP), Casa das Onze Janelas (PA), Museu de Arte Contemporânea de Americana (SP) e Museum of Latin Art (Los Angeles).
Adriana Rocha

Tela: Série Still Life, 2017
Ana vive em São Paulo desde a adolescência e iniciou sua carreira profissional após se formar na Escola de Belas Artes de São Paulo. Sua obra explora paisagens imaginárias desabitadas, suavizadas por camadas de tinta branca para evocar silêncio e memória, sugerindo uma suspensão do tempo.
A artista já expôs individual e coletivamente em diversas galerias e instituições. Participações internacionais recentes incluem o Grand Rapids Art Museum, EUA (2013), e Art Lounge Galeria, Lisboa, onde realizou grandes murais ao vivo.
Ana Michaelis

Telas: Algum lugar, 2016 e Proteja-me, 2016
Celso Orsini

Tela: Série Monocromias, 2016
Desde os anos 90, Celso Orsini explora a mineiridade e o barroco em sua obra, retratando o desgaste do tempo inspirado nas igrejas e estruturas históricas de Minas Gerais. Participou da exposição coletiva Ainda a Figura (MAM – SP, 1994) e, a partir daí, passou a focar na cor e no espaço, especialmente nas mostras Instabilidades e Ora, direis, ouvir cores! (Galeria Monica Filgueiras, 2011 e 2014).
Formado em Desenho Industrial pela FAAP (1982) e professor em Artes pelo Instituto Singularidades e Instituto Alana (2013/2014), Orsini vive em São Paulo. Desde 1998, trabalha com a Galeria Valu Oria, exibindo suas obras no Brasil e no exterior, incluindo acervos como MAM – São Paulo, MAC – Sorocaba e MAB – FAAP.
Cris Rocha, nascida em Porto Alegre em 1967 e residente em São Paulo desde 2000, é formada em Artes Plásticas pela UFRGS (1992). Sua produção em gravura e pintura explora formas como pedras, sinos, troncos e tramas, buscando capturar o que não é explícito e atribuir significado ao gesto e movimento. Sua obra combina linhas que se dispersam e se reúnem em planos intensos, gerando uma densidade poética marcada por força, peso e profundidade.
Principais exposições individuais incluem: Passos que Imaginei (Galeria Gravura, Porto Alegre, 2000), Funil (Galeria Bolsa de Arte, Porto Alegre, 2004) e Cris Rocha: da gravura e além (Arteedições Galeria, São Paulo, 2017). Participou de coletivas notáveis como Tão Perto, Tão Distante (Casa Contemporânea, SP, 2017), Água, Paisagem Alterada (Centro Brasileiro Britânico, SP, e MARGS, Porto Alegre, 2016) e O Céu Não Tem Beiras (Galeria Gravura Brasileira, SP, 2010).
Suas obras integram acervos como a Bibliotheca Alexandrina (Egito), Museo Del Grabado (Argentina), Museu Casa das Onze Janelas (Belém), MAC-RS, MARGS e MNBA (Rio de Janeiro).
Cris Rocha

Telas: Sem título, 2017
Patrícia Furlong

Tela: Misty frontier, 2017
Patricia Furlong, formada em Artes Plásticas pela FAAP, iniciou sua carreira em 1983, trabalhando por vinte anos em ateliês coletivos em São Paulo. Desde 2004, mantém seu ateliê na Granja Viana, Cotia, mudança que influenciou profundamente sua obra.
Sua produção artística explora a ordenação do jardim e do espaço urbano, reinterpretando esses temas por meio de colagens, instalações e subtítulos. A artista sugere que a apreensão do mundo contemporâneo só é possível através de inúmeras mediações.
Entre suas exposições individuais, destacam-se Vedações (MAM/SP), Raspadinha (Centro MariAntonia) e S.I.G.L.A (Galeria Logo). Participou de eventos importantes como a Bienal de Havana e o Panorama de Arte Brasileira (MAM/SP, Centro Dragão do Mar e MAC/Niterói).
Suas obras integram coleções públicas como a Pinacoteca do Estado, Instituto Figueiredo Ferraz, Fundação Padre Anchieta, Museu de Arte Brasileira, Casa das Onze Janelas e Museu de Arte Contemporânea/SP.